segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Obrigada, tempo.

Tão bom ver que é verdade, que o tempo é o senhor de tudo! Que ele sabe exatamente o que fazer, ele sabe exatamente o que mudar e deixar ficar.
Gostaria de mandar um presente ao tempo, ele me fez tanto... Ele me mudou tanto... Ele me cedeu tanto...
Será que o tempo é uma outra forma de Deus, uma outra forma divina? Seria o vento as nove musas que inspiram os grandes poetas? Deve ser, se eu estou aqui, escrevendo isso agora é tudo graças ao tempo.
Obrigada, tempo.
Tão bom ver que tudo se encaixou, que o universo conspirou ao meu favor apesar de tudo, que eu é que estava errada, que os meus pensamentos eram os que mais me colocavam pra baixo. Nessa dialética da ordem e da desordem um capítulo acabou. E claro, em ordem...
Obrigada, tempo.
Tão bom ver que nem sinto mais aquela pontinha aguda no peito que insistia em bater, mas que graças à você jamais virá, até o poder de curar você tem... Agradeço por ter me dado mais uma chance, ou de pelo menos ter soprado mais uma chance, uma última clemência ao amor, à felicidade!
Obrigada, tempo.
Fico tão feliz em ver que você vai estar sempre lá, não importa quantas vezes eu te esqueça, mas eu sei no fundo que você vai agir uma hora ou outra... Desculpe se eu praguejei algum dia, foi no ápice da mudança...
Nem parei pra olhar pra trás e ver que foi demais o que você fez, tempo. Eu pensava que estava bem, mas na verdade, melhorou muuuuuuito!
Obrigada, tempo, por constriur exatamente tudo na minha vida, apesar de algumas vezes eu questionar e reclamar eu sei que no futuro eu vou ver que foi pra BEM melhor.
Tempo, você é o cara!