sexta-feira, 30 de março de 2012

You could be happy.

You could be happy, and I won't know.
But you weren't happy the day I watched you go.
And all the things I wish I had not said,
are played in loops till it's madness, in my head.

Is it too late to remind you how we were?
But not our last days are silent, screaming, blur...
Most of what I remember, makes me sure.
I should have stopped you from walking out the door.

You could be happy, I hope you are.
You make me happier than I've been by far...
Somehow everything I own, smeels of you.
And for the tiniest moment, it's all not true.

Do the things that you always wanted to.
Without me there to hold you back, don't think, just do.

More tha anything I want to see you glow,
take a glorious bite out of the whole world.

Snow Patrol.

War.

Mundo insano, mundo cão.
Acordei e não quero mais ficar aqui.
Fugir, escapar de toda a maldade que cerca tudo e todos.
Quero poder viver sem grades, sem fechaduras, sem olhos cobiçando.

Mundo mau, mundo, pobre mundo.
Vou dormir e me me sopra a dor de não poder mais.
Verter o leite derramado não vai mudar nada, assustar a cada situação também não.

Dizem pra fazer amor e não guerra.
Fazemos amor e parece que cada vez mais guerreamos.
De que adianta fazer amor, se o amor não brota?
Fugir, escapar de toda a insanidade que me cerca e insiste em estar aqui.

E pra ajudar...

domingo, 25 de março de 2012

1999

Achei aquele meu poema perdido, escondido.
Passei por caminhos já percorridos, voltei a sentir.
Achei dentro de mim uma lembrança perdida.
Percorri caminhos da mente nunca mais refrescados.

No meu caderno ainda há, ainda existe
um ano qualquer da década de 90.
Linhas que não significam nada mais,
um dia foram eu, deixaram de ser,
se tornaram maiores.

Achei aquela tentativa de fim de vida feliz.
Achei dentro de mim aquela que estava escondida por anos...
Lembrei de alguns dias em especial, lembrei das pessoas.
Pude sentir a vibração, a ação, a felicidade daquele ano bobo de 1999.

Quanto se perdeu por folhas esquecidas,
quanto se viveu em folhas em branco.
Escrevi a minha própria história,
colori, rabisquei, apaguei.

sábado, 10 de março de 2012

El sueño.

Sonhei que tudo aquilo que mais queria era meu.
Não havia mais nada.
Dois seres humanos sem direção.
Eu e você.

Sonhei que vivia pra te ver viver.
Não havia mais nada.
Dois corações batendo.
Meu e seu.

Quis não acordar mais, deixar como estava.
Não querer mais nada.
Um sonho como qualquer outro, mais um dia.

Sempre sonho que não acordo do sonho,
nunca foi um sonho sonhado.
Sonho vivido, sonho desejado.

Sonho amado, sonho meu.
Sonhar com o meu sonho,
Você e eu.

domingo, 4 de março de 2012

Nuvens e pedras.

Escute suas palavras, perceba meu silêncio.
Me toca por dentro, me corroi noite adentro.
Escute suas atitudes, note minha reação.
Me escurece o dia, me atenta a saúde da mente.

Esqueço que você não vê,
esqueço que eu não falo.
Me lembro daquilo que vi,
esqueço aquilo que você falou.

Oscila entre nuvens e pedras,
as atira e me atira no ar.
Às vezes mais pedras que nuvens,
me entrego ao dilúvio que toma,
que acomete meus olhos.

Ainda bem que você não vê,
percebo que não transpareço.
Quero ainda mais bem quando passa,
me lembro dos momentos de luz.

Escute minhas palavras, perceba meu olhar.
Me toca a pele quante, me toma noite adentro.
Escute minha voz, note minha reação.
Me rouba o dia, me inquieta a noite, e irradia a saude da alma.