segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Primeiro dia.

Dia 25.
          Foi horrível ter que te ver sabendo que você iria embora, por mais um ano o meu coração teria que se preparar para mais uma despedia tímida e por sucessivos dias de solidão. Passei o dia me atentado a cada traço seu, a cada piscar seu, a cada centímetro seu. Mas eu sabia que de nada adiantaria, vou chorar a cada dia, vou pensar a cada segundo, vou morrer a cada lembrança.
          Tá, não é o fim do mundo, ele só foi passar férias com a família e vai voltar daqui a algumas semanas, mas eu sou dramática, eu sou dependente de um ser humano. Preciso de doses repetidas de um amor que só eu sei o valor. Preciso ter ao meu lado a minha fortaleza, o meu oásis... Preciso ouvir a voz que acalma tudo que habita em minha mente, preciso ver os olhos que sabem dizer tanto sem falar nada. Enfim, preciso dele.
          Primeiro dia, dia 26, our anniversary, e ele me manda uma mensagem antes que eu acordasse dizendo que chegou ao seu destino. Acordei sorrindo, respondi dizendo que se divertisse e que aproveitasse as férias. Mas no fundo, queria que hoje fosse dia 15 de janeiro e que ele estivesse me avisando que tinha chegado de volta e que iríamos nos ver. Sonhos.
O dia passou normal, sem nada pra fazer, com uma parcela de mim longe, pensando seguidamente em como poderia ser bom poder decidir por mim, o que no caso me levaria até ele. Semanas de umas férias inúteis que me afundam e me pesam a cada dia. Eu só consigo fazer as coisas que me lembram ele, e as musicas ‘fossa’ são minha companheiras, os livros também são assíduos.
Nem ficar me distraindo eu posso, já reclamam que eu fico demais no computador, então eu me afogo mais ainda.
          Fico poética nessa época. Fim de ano, tpm, pai bravo, namorado longe. Combinação bombástica! PERIGO! AFASTE-SE!

O pior natal da minha vida.

          Eu já não curto muito os sentimentalismos que o natal traz, fico tentando parecer alegre e contagiada pelo tão falado ‘espírito de natal’ mas sei lá, pra mim há uma terrível sensação de vazio, parece que algo está faltando, me lembro que o final do ano se aproxima e isso me deixa mais deprê ainda.

Dia 24, véspera de natal, até que acordei contente, afinal hoje é dia de preparativos, de estar com a família e todas essas coisas que o natal traz de ‘feliz’. Ao levantar e ir tomar café, meu pai, como sempre, não acordou de bom humor. Ele já começou a implicar com coisas insignificantes e patéticas que nem me lembro mais. Como é da minha índole, quando essas coisas acontecem eu prefiro ficar na minha, vai que sobra pra mim, né? Melhor não arriscar. O clima residencial já não estava lá aquelas coisas, nunca percebi a fase adolescente tão nítida nessa casa: qualquer coisa que eu faço é errada, fico demais no computador, não ligo pros meus pais, fico demais no telefone, ando querendo sair muito... Blá, blá, blá, está tudo na lista de ‘malcriações’ minhas, e portanto, meu pai resolveu dar um gelo em mim. (--‘)
Voltando, o clima ficou mais natalino ainda! Minha mãe resolveu me perguntar do por que eu estava tão infeliz e chateada. Precisa de resposta, mãe? Só queria paz, só isso.
          Depois de ler, e ouvir Black Sabbath para descarregar as energias, fui inventar de fazer torta de limão, até que foi divertido, mas bastava derrubar um pouco de creme de leite no chão pro clima de natal voltar à pousar sobre a minha casa. (rsrs)
O decorrer do dia foi normal, tava até me rpeparando pro que viria na noite ‘tão’ esperada: família pequena, meu vó dormindo e nem ai pro natal, meu tio só querendo comer e ir embora dormir, minha tia chateada pela recente separação querendo sair dali o mais rápido possível, meu outro tio que viria depois da meia noite para a troca de presentes, o que seria a parte legal da coisa.
          No início da noite, comecei a me arrumar, já pensava à alguns anos atrás do porque me preocupava tanto com que roupa iria ou qual seria a cor do esmalte para a ocasião. Mas, repeti todo o ritual. Me arrumei toda, coloquei vestido, salto e brilho, ia ser legal! Fui pra casa da minha vó, ela aprontando os quitutes, a parte mais saborosa do dia, e eu fui direto à televisão para colocar uma música bem agitada e dançar na sala sozinha. E foi o que fiz. Estava lá, na felicidade, quando o telefone tocou: era minha tia, dizendo que não iria mais. Sabia, cara. Isso era muito previsível, menos dois, o fofo do meu primo também não viria para alegrar a casa.
A partir daquele momento fiquei brava. Sai da sala, e fui pra cozinha, falei um monte, assisti a novela e xinguei aquele autor de cocô que não sabe escrever um enredo descente. Fui pro corredor e ouvi Lady Gaga pra tentar reestabelecer meu espírito. Fui assistir tv e fiquei tão absorta nas bobeiras do Pânico que nem vi que já eram quase meia noite.
Parece que a cada ano uma tradição é perdida. A da vez foi a ausência da laje, não subimos para ver os fogos, que na verdade nunca são espetaculares, são chatos e poucos. O relógio marcou 00.00 e ninguém viu, brindamos e comemos. Mandei uma mensagem pro namorado que me respondeu alegrando o meu natal. Amigos poucos e bons também se lembram me fazendo mandar mensagens em cima do prato de comida.
Depois de comer maravilhosamente bem era só sentar no sofá, conversar sobre qualquer coisa banal e esperar meu tio. Mas, é claro que isso não aconteceu.
Meu pai já quis ir embora! Como assim??????? Ir embora? Mas são 00.40? Ele concordou em esperar um pouco e assim fizemos, eu super bem, cantando e olhando as estrelas na laje, quando meus pais sobrem trazendo todas as coisas. Não, né? Tudo bem, já deu 01.00 da manhã, mas e daí, amanhã ninguém trabalha! Dá pra dormir até tarde... Mas nada adiantou, fomos embora, piada né... HAHAHHA.
          O mais terrível é que no caso apresentado, a troca de presentes ficaria para o almoço, mas eu não estaria lá, eu ia almoçar com a família do namorado, sim, eu ia perder a única coisa felizinha do natal na minha família. Ainda falei pra minha mãe que o resquício de espírito natalino foi brutalmente assassinado por essa atitude de voltarmos cedo.
E quem disse que eu dormi? Que nada, fiquei compartilhando fossas natalinas com o meu ‘irmãozinho’ por mensagem. Fui pegar no sono lá pelas três da manhã.
          O dia seguinte foi bem mais simpático, fui almoçar com a família do namorado sabendo que ele iria viajar no dia seguinte de manhã. Ou seja, ficaria aqui só. =/
Me preparando psicologicamente pra ficar sem vê-lo por 15 dias no mínimo, e isso é muito pra mim, o ano passado quase me matou.
Minha mãe me ligou e me contou sobre a brincadeira de trocar presentes na casa da minha vó, que não teve, por sinal, cada um entregou e já era. Aff, mais uma tradição perdida...
          E foi por essas e outras que esse foi o pior natal da minha vida.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Não.

Você me preometeu não fazer isso,
você disse que jamais sentiria aquilo de novo.
Não, desta vez não, por favor.
Já conheço a situação, não quero repeti-la.
Sei que vai ser igual, que vou querer voltar no tempo.
Você tem os seus defeitos, e os aceito.
Se às vezes faço que não, perdão.

No fundo eu sei que não, não teria a coragem para fazer.
No fundo eu sei que não me trairia desse jeito.
Estou tão vidrada em você, que ao simples olhar...
Me sinto ferida e culpada.
Que nada. Estarei sempre com você e pra você.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

What the hell is this?

             Not say that I am not fine, I am, truly am. Nothing have changed. I still fell compelled to tie a rock into my leg and jump of a cliff for you. I just found ways to comuunicate to be honest with other people and to try a new thing. Let's be honest, the world would be better if everyone said what its feeling, and in this way I found a new friend, a new view, a new way to act without acting.
            Sometimes I feel that I am talking too much, that this is so fucking wrong! But is it? Do I feel guilt? No, not even a bit. I am doing nothing wrong, I am just sharing and hearing the craziest throughts ever. And remembering old and good times. Trying to focus on the subject and not on the situation. Well, It's easy to do when I have you to think about.
            It's making me scape while you enjoy yourself, and while I am still on the prision.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Please, show me.

It's hard to keep myself away from thinking...
I must think, do you undestant that?
But, why can't you keep up?
I try hard not to say, but I'm not this way...
I have to say, do you know?
But why can't you say first?

I should let go, it's nothing personal,
You're just like that.
I know you show me your heart
On your own way.
Maybe for me it's not enough,
I'm just like that.
I know i will just forget
As time goes by.

Show me more, give me more!
May not be your style, but make an effort.
Prove me, I need it.
I know I am booring with all this talking,
But maybe it's all because of these crazy love
That insists in making me insane.