segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Primeiro dia.

Dia 25.
          Foi horrível ter que te ver sabendo que você iria embora, por mais um ano o meu coração teria que se preparar para mais uma despedia tímida e por sucessivos dias de solidão. Passei o dia me atentado a cada traço seu, a cada piscar seu, a cada centímetro seu. Mas eu sabia que de nada adiantaria, vou chorar a cada dia, vou pensar a cada segundo, vou morrer a cada lembrança.
          Tá, não é o fim do mundo, ele só foi passar férias com a família e vai voltar daqui a algumas semanas, mas eu sou dramática, eu sou dependente de um ser humano. Preciso de doses repetidas de um amor que só eu sei o valor. Preciso ter ao meu lado a minha fortaleza, o meu oásis... Preciso ouvir a voz que acalma tudo que habita em minha mente, preciso ver os olhos que sabem dizer tanto sem falar nada. Enfim, preciso dele.
          Primeiro dia, dia 26, our anniversary, e ele me manda uma mensagem antes que eu acordasse dizendo que chegou ao seu destino. Acordei sorrindo, respondi dizendo que se divertisse e que aproveitasse as férias. Mas no fundo, queria que hoje fosse dia 15 de janeiro e que ele estivesse me avisando que tinha chegado de volta e que iríamos nos ver. Sonhos.
O dia passou normal, sem nada pra fazer, com uma parcela de mim longe, pensando seguidamente em como poderia ser bom poder decidir por mim, o que no caso me levaria até ele. Semanas de umas férias inúteis que me afundam e me pesam a cada dia. Eu só consigo fazer as coisas que me lembram ele, e as musicas ‘fossa’ são minha companheiras, os livros também são assíduos.
Nem ficar me distraindo eu posso, já reclamam que eu fico demais no computador, então eu me afogo mais ainda.
          Fico poética nessa época. Fim de ano, tpm, pai bravo, namorado longe. Combinação bombástica! PERIGO! AFASTE-SE!

O pior natal da minha vida.

          Eu já não curto muito os sentimentalismos que o natal traz, fico tentando parecer alegre e contagiada pelo tão falado ‘espírito de natal’ mas sei lá, pra mim há uma terrível sensação de vazio, parece que algo está faltando, me lembro que o final do ano se aproxima e isso me deixa mais deprê ainda.

Dia 24, véspera de natal, até que acordei contente, afinal hoje é dia de preparativos, de estar com a família e todas essas coisas que o natal traz de ‘feliz’. Ao levantar e ir tomar café, meu pai, como sempre, não acordou de bom humor. Ele já começou a implicar com coisas insignificantes e patéticas que nem me lembro mais. Como é da minha índole, quando essas coisas acontecem eu prefiro ficar na minha, vai que sobra pra mim, né? Melhor não arriscar. O clima residencial já não estava lá aquelas coisas, nunca percebi a fase adolescente tão nítida nessa casa: qualquer coisa que eu faço é errada, fico demais no computador, não ligo pros meus pais, fico demais no telefone, ando querendo sair muito... Blá, blá, blá, está tudo na lista de ‘malcriações’ minhas, e portanto, meu pai resolveu dar um gelo em mim. (--‘)
Voltando, o clima ficou mais natalino ainda! Minha mãe resolveu me perguntar do por que eu estava tão infeliz e chateada. Precisa de resposta, mãe? Só queria paz, só isso.
          Depois de ler, e ouvir Black Sabbath para descarregar as energias, fui inventar de fazer torta de limão, até que foi divertido, mas bastava derrubar um pouco de creme de leite no chão pro clima de natal voltar à pousar sobre a minha casa. (rsrs)
O decorrer do dia foi normal, tava até me rpeparando pro que viria na noite ‘tão’ esperada: família pequena, meu vó dormindo e nem ai pro natal, meu tio só querendo comer e ir embora dormir, minha tia chateada pela recente separação querendo sair dali o mais rápido possível, meu outro tio que viria depois da meia noite para a troca de presentes, o que seria a parte legal da coisa.
          No início da noite, comecei a me arrumar, já pensava à alguns anos atrás do porque me preocupava tanto com que roupa iria ou qual seria a cor do esmalte para a ocasião. Mas, repeti todo o ritual. Me arrumei toda, coloquei vestido, salto e brilho, ia ser legal! Fui pra casa da minha vó, ela aprontando os quitutes, a parte mais saborosa do dia, e eu fui direto à televisão para colocar uma música bem agitada e dançar na sala sozinha. E foi o que fiz. Estava lá, na felicidade, quando o telefone tocou: era minha tia, dizendo que não iria mais. Sabia, cara. Isso era muito previsível, menos dois, o fofo do meu primo também não viria para alegrar a casa.
A partir daquele momento fiquei brava. Sai da sala, e fui pra cozinha, falei um monte, assisti a novela e xinguei aquele autor de cocô que não sabe escrever um enredo descente. Fui pro corredor e ouvi Lady Gaga pra tentar reestabelecer meu espírito. Fui assistir tv e fiquei tão absorta nas bobeiras do Pânico que nem vi que já eram quase meia noite.
Parece que a cada ano uma tradição é perdida. A da vez foi a ausência da laje, não subimos para ver os fogos, que na verdade nunca são espetaculares, são chatos e poucos. O relógio marcou 00.00 e ninguém viu, brindamos e comemos. Mandei uma mensagem pro namorado que me respondeu alegrando o meu natal. Amigos poucos e bons também se lembram me fazendo mandar mensagens em cima do prato de comida.
Depois de comer maravilhosamente bem era só sentar no sofá, conversar sobre qualquer coisa banal e esperar meu tio. Mas, é claro que isso não aconteceu.
Meu pai já quis ir embora! Como assim??????? Ir embora? Mas são 00.40? Ele concordou em esperar um pouco e assim fizemos, eu super bem, cantando e olhando as estrelas na laje, quando meus pais sobrem trazendo todas as coisas. Não, né? Tudo bem, já deu 01.00 da manhã, mas e daí, amanhã ninguém trabalha! Dá pra dormir até tarde... Mas nada adiantou, fomos embora, piada né... HAHAHHA.
          O mais terrível é que no caso apresentado, a troca de presentes ficaria para o almoço, mas eu não estaria lá, eu ia almoçar com a família do namorado, sim, eu ia perder a única coisa felizinha do natal na minha família. Ainda falei pra minha mãe que o resquício de espírito natalino foi brutalmente assassinado por essa atitude de voltarmos cedo.
E quem disse que eu dormi? Que nada, fiquei compartilhando fossas natalinas com o meu ‘irmãozinho’ por mensagem. Fui pegar no sono lá pelas três da manhã.
          O dia seguinte foi bem mais simpático, fui almoçar com a família do namorado sabendo que ele iria viajar no dia seguinte de manhã. Ou seja, ficaria aqui só. =/
Me preparando psicologicamente pra ficar sem vê-lo por 15 dias no mínimo, e isso é muito pra mim, o ano passado quase me matou.
Minha mãe me ligou e me contou sobre a brincadeira de trocar presentes na casa da minha vó, que não teve, por sinal, cada um entregou e já era. Aff, mais uma tradição perdida...
          E foi por essas e outras que esse foi o pior natal da minha vida.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Não.

Você me preometeu não fazer isso,
você disse que jamais sentiria aquilo de novo.
Não, desta vez não, por favor.
Já conheço a situação, não quero repeti-la.
Sei que vai ser igual, que vou querer voltar no tempo.
Você tem os seus defeitos, e os aceito.
Se às vezes faço que não, perdão.

No fundo eu sei que não, não teria a coragem para fazer.
No fundo eu sei que não me trairia desse jeito.
Estou tão vidrada em você, que ao simples olhar...
Me sinto ferida e culpada.
Que nada. Estarei sempre com você e pra você.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

What the hell is this?

             Not say that I am not fine, I am, truly am. Nothing have changed. I still fell compelled to tie a rock into my leg and jump of a cliff for you. I just found ways to comuunicate to be honest with other people and to try a new thing. Let's be honest, the world would be better if everyone said what its feeling, and in this way I found a new friend, a new view, a new way to act without acting.
            Sometimes I feel that I am talking too much, that this is so fucking wrong! But is it? Do I feel guilt? No, not even a bit. I am doing nothing wrong, I am just sharing and hearing the craziest throughts ever. And remembering old and good times. Trying to focus on the subject and not on the situation. Well, It's easy to do when I have you to think about.
            It's making me scape while you enjoy yourself, and while I am still on the prision.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Please, show me.

It's hard to keep myself away from thinking...
I must think, do you undestant that?
But, why can't you keep up?
I try hard not to say, but I'm not this way...
I have to say, do you know?
But why can't you say first?

I should let go, it's nothing personal,
You're just like that.
I know you show me your heart
On your own way.
Maybe for me it's not enough,
I'm just like that.
I know i will just forget
As time goes by.

Show me more, give me more!
May not be your style, but make an effort.
Prove me, I need it.
I know I am booring with all this talking,
But maybe it's all because of these crazy love
That insists in making me insane.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Obrigada, tempo.

Tão bom ver que é verdade, que o tempo é o senhor de tudo! Que ele sabe exatamente o que fazer, ele sabe exatamente o que mudar e deixar ficar.
Gostaria de mandar um presente ao tempo, ele me fez tanto... Ele me mudou tanto... Ele me cedeu tanto...
Será que o tempo é uma outra forma de Deus, uma outra forma divina? Seria o vento as nove musas que inspiram os grandes poetas? Deve ser, se eu estou aqui, escrevendo isso agora é tudo graças ao tempo.
Obrigada, tempo.
Tão bom ver que tudo se encaixou, que o universo conspirou ao meu favor apesar de tudo, que eu é que estava errada, que os meus pensamentos eram os que mais me colocavam pra baixo. Nessa dialética da ordem e da desordem um capítulo acabou. E claro, em ordem...
Obrigada, tempo.
Tão bom ver que nem sinto mais aquela pontinha aguda no peito que insistia em bater, mas que graças à você jamais virá, até o poder de curar você tem... Agradeço por ter me dado mais uma chance, ou de pelo menos ter soprado mais uma chance, uma última clemência ao amor, à felicidade!
Obrigada, tempo.
Fico tão feliz em ver que você vai estar sempre lá, não importa quantas vezes eu te esqueça, mas eu sei no fundo que você vai agir uma hora ou outra... Desculpe se eu praguejei algum dia, foi no ápice da mudança...
Nem parei pra olhar pra trás e ver que foi demais o que você fez, tempo. Eu pensava que estava bem, mas na verdade, melhorou muuuuuuito!
Obrigada, tempo, por constriur exatamente tudo na minha vida, apesar de algumas vezes eu questionar e reclamar eu sei que no futuro eu vou ver que foi pra BEM melhor.
Tempo, você é o cara!

domingo, 31 de outubro de 2010

The weird lie.

It's weird having you next to me
And don't kiss you.
It's weird having you so close to me
And don't touch you.
And the funniest is that it don't hurt anymore
To see you smilling for someone else.
And the nicest is that it's not bad
To see you falling in love for someone else.

And the top weird is that I don't love you anymore,
That I found a way of not hating you,
Of not wishing bad things.
The phase of throwing things is gone.
I'm free of you.
The past gone though.

It's weird seeing us in different lives,
Where I know we won't meet.
It's weird having all clear in my mind
That you have come and gone.
And the funniest is this thing
That I keep lying to myself
That I won't think about you anymore.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Como eu sinto falta...

Como eu tenho saudades daquele tempo, em que tudo era mais fácil, onde tudo era encanto, pena que naquela época eu não sabia disso.
Hoje eu sinto falta de abrir os olhos e ver que mais um dia chegara, que acordar era necessário e que tava na hora de ir aprender a ver o mundo. Como era bom ser feliz pelos corredores onde eu só via rostos conhecidos, onde todos eram iguais. Sinto falta do sinal, antes ensurdecedor e que agora me seria música aos ouvidos, as escadas que me trazem lembranças boas, de correria e gritaria.
Sinto falta das pessoas que me cercavam diariamente, das coisas fáceis que me eram propostas, dos sermões da diretora, dos exercícios de matemática. Saudade da hora do intervalo, das conversas, do suco, do misto, da árvore, das cadeiras, do chão. Saudade de voltar pra casa em cinco minutos, almoçar e não ter nada pra fazer. Saudade do frio na barriga em pensar no destino, no futuro. Me falta aquele ar preocupado sobre a tão temida prova do fim do ano, e em contrapartida, a alegria de apresentar o teatro que me fez tão feliz.
Sinto que uma parte disso me falta, e que sempre vai faltar. A felcidade de ter conseguido seguir em frente me deu vontade de deixar esse passdo para trás, vivi a nova vida, criei minha zona de conforto, aprecio-a demais, tenho novas fontes, novos desafios...
Mas hoje, com o calor do futuro já no presente, sinto a saudade daquele tempo, sinto a saudade da irresponsabilidade que poderia ter tido, de ter feito mais de mim mesma, de te colocado a minha existência, t ter resolvido ser mais destoante. Agora não pode mais ser feito, uma vez aqui, sempre aqui, adoro esse lugar, adoro conviver com as letras, dúvidas mais cruéis ainda me perturbam, me lembro da simplicidade daquele tempo, onde tudo ficria bem.
Sinto que essa saudade vai persistir por toda a vida, esquecerei de alguns fatos, de alguns rostos, mas lá dentro sempre serei eternamente grata e feliz por ter vivdo aqueles anos que pareciam intermináveis.
Estou aqui sentada na biblioteca do tão sonhado futuro, estou ocuapada pensando nas responsabilidades, permito-me esquecer um momento e lembrar da vida que insiste em pulsar nos meus pensamentos.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ira.

Absurdo!
Não posso mais fazer nada que a culpa é minha, que a bronca vem pra mim...
O que fiz eu, meu Deus, pra ter tanta represália?
Uma hora eu vou explodir, eu sei que vou, minha cabeça pilha, meus neurônios vibram na minha cabeça. O que me bastaria é simples: paz.
Me deixem em paz, ok?
Tinha tanta vontade de parecer um boneco aqui dentro, seguir as máximas de quantidade: falar somente o necessário. Seria ótimo, mas meu silêncio incomoda também...
Agir, falar, olhar só para o que me fosse pedido, não ir à lugar algum, me prender à família, abandonar o resto. MAS EU NÃO CONSIGO!!!!!!
Por que??? Queria taaanto...
Se fui eu: levo chumbo. Se não fui eu: levo chumbo.
Tô bem, heim!
Tenho sentimentos, tenho uma vida (pelo menos deveria ter uma, mas não me deixam viver...) Tenho coisas mais interessantes pra fazer ao invés de apreciar o sofá da minha casa. Porra, será que é difícil?
Não deve ser, a maioria é livre pra fazer o que quer... Merrrda!
Momento de irritação, perdoem...

domingo, 5 de setembro de 2010

Minha adorável prisão moral.

Tem dias que essa prisão me sufoca.
Não sei nem por qual crime me colocaram aqui, e essa sentença longa que parece que não vai acabar nunca.
Será mesmo? É prisão perpétua?
Acostumo-me dia após dia, mas às vezes o reflexo do espelho é tão triste... Nem me vejo mais, só vejo a sombra e a vontade de ser um dia alguém que eu nunca fui e talvez nunca vou ser. O carrasco me joga de um lado pro outro feito boneca, ele diz que cuida, mas machuca.
Rebelião? Nunca houve. Se eu tenho vontade? Muita.
Benfício de bom comportamento? Não se pode chamar aquilo de benefício... Chamo de banho de sol, com tempo cronometrado e tudo!
A comida me dá indigestão, as chaves que abrem os cadeados das outras condenadas à minha volta me dão um sentimento anti-cristão, mas conto até dez e me pergunto qual foi o meu crime.
A vontade de ajuda de uma anja na prisão me dá forças, mas a condenação insiste em ser cumprida, e me desamino novamamente.
Queria ser como um inseto, repugnante, mas livre... Queria ter um novo julgamento.
Me tirem daqui! O que eu fiz? Ou...
Me matem aqui! Nunca terei paz mesmo!

sábado, 4 de setembro de 2010

Dane-se tudo!!!

Tudo tem limite!
Quantas coisas no mundo seriam melhores se as pessoas falassem na cara o que gostariam de dizer?
Porra, eu odeio aquilo, eu odeio você, eu nunca mais quero ver você na minha frente!
Coisas desse tipo diminuiríam a hipocrisia do mundo ao meu redor...
Me dá vontade de chutar TUDO!
Dane-se o horário eleitoral, não vai mudar minha opinião de voto, não quero saber se o cara já foi mil vezes prefeito de Piraporinha. Dane-se você!
Dane-se a ética e a moral, os valores estão todos invertidos mesmo, portanto ninguém mais respeita ninguém, o mundo é de todo mundo e já era!
Dane-se a juventude de hoje em dia, que veste calça colorida e apertada e se diz moderna, vai procurar um ideal de vida, meu filho! Tenho vergonha dessa geração!
Dane-se que o marido da vizinha foi pego com outra, o problema é dele.
Dane-se que o preço do dólar caiu, o salário mínimo não sente reflexo nessas coisas...
Exploda Brasília, exploda Bagdá, exploda a mente de quem mente pra parecer bonzinho.
Viva a vida e por favor, me deixe viver!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Antítese.

Some e volta
vai e não volta.
Me escapa das mãos,
e vai embora.
Tira-me a vida!
Acaba com o sossego!
Aterrozira-me!
Mas mata-me de amor...
Esqueça tudo
aquilo que eu te disse,
aquilo que eu te fiz,
olha-me com piedade
e vá porta à fora.

Some e volta
vai e volta.
Me escapa a paixão,
e fica agora,
e fica agora
e não vá jamais,
e fica pra sempre.
Me leva embora.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Basta-me o terror!

De várias coisas da vida, eu sei que tenho uma visão equivocada, talvez essa não seja a palavra correta...
De várias coisas da vida, eu sei que tenho uma visão diferente das outras pessoas, e o problema é o conflito que isso causa, ainda mais quando o conflitante está à minha volta.
Não querendo ser hipócrita e dizer ao mundo que eu sou uma exceção, mas diga-se de passagem eu sou.
Pelo meu tempo de vida estado aqui na Terra, pelas minhas ambições pessoais, eu não tenho vida alguma!
Quando penso em levantar voo e bater assas e encontrar belos pássaros à minha volta, que pensam como eu, que querem a mesma vida que eu quero pra mim...
Basta-me o terror!
Se isso é terror pra você, não sei mais o que fazer. Tenho medo de você, piso em ovos por você e ainda por cima levo chumbos como carinho. Será que acabará? Acho que nunca, por mais que eu fuja, um dia, ele seguirá meus passos, e dirá:
Basta-me o terror!
Já pensei em loucuras, me desfazer das assas, me guardar apenas para o ninho, dedicar-me totalmente aos problemas do lar, sem nenhuma regalia mundana, imunda. Já pensei em me apagar do mundo por uns tempos, que percebam a minha falta, eu sei que isso jamais aconteceria já que você não me deixou criar laços profundos.
Basta-me o terror!
Pra quê acabar com tudo? Seria maluca em sacrificar minha (única) felicidade, seria insano me sacrificar por você, pelo ninho que me repulsa a cada olhar seu. Não, não está tudo bem. Não quero que fique bem, se ficar saiba que é tragédia grega, que é fantoche. Espero que um dia eu diga para o ninho:
Basta-me o terror!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Jambo.

Quem me dera ter a influência de Catulo,
e lhe escrever o que me cala nas entranhas.
Precisaria de tremendo ódio para relatar,
sinto ao dizer que é isso que sinto.
Tentei te defender, falei e falei,
olhei por ti e pensei que nada podias fazer,
que não serias tão mau quanto falaram.
Inútil e infantil lenda, nada me fará.
Ledo engano, me pegas de apoio
e me atiras às desgraças.

Amargue pra sempre na tela de aquém,
se pudera, personificaria-te, e
açoitaria-te em frente ao templo
onde dizes que mandas.
É necessário real poder para reinar.
Faria-te o pior dos insetos,
pisar-te-ia, jamais lembrariam
de sua inútil existência, pobre e fraca.
Indisponibilidade é frequente,
que seja falha sua dignidade,
que sejam amaldiçoadas suas vertentes
que caia no mundo só dos dados.

Pra que te faria tantas injúrias?
Por ter cometido o pior dos erros:
apunhalar quem te deu suporte,
fazer fraquejar quem te sorriu,
trair pra sempre a mente
de quem esperou horas
pela sua bondade que nunca veio.

(Obrigada Júpiter Web, por ser o ridículo da USP.
Quero que você se dane, pro resto das graduações futuras.)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Só o bastante.

Me diz que vai ser sempre assim.
Me diz que tudo um dia vai passar,
que nada nem ninguém vai poder atrapalhar,
que tudo e todos estarão aos nossos pés.

Prefiro até que você minta, me esconda a verdade.
Prefiro fingir felicidade do que deixar você ver eu me acabar.
Desejo fechar os olhos e só ver você,
me traga paz, me faça viver, me deixe feliz.

Não precisa muito, só o bastante.
Não me faço eterna, só o batante.
Não seremos mais um,
seremos eu e você: só o bastante.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Eu, você e as galáxias.

Se fossemos só eu e você, se nada mais no mundo existisse, eu veria um mundo mais feliz.
Quantas coisas seriam somadas ao nosso histórico de vida, quantos sorrisos a mais aconteceriam, quantas lágrimas teriam secado, e quantos momentos teriam se multiplicado.
Se com você e o mundo já não guardo mais minha alma no corpo, quanto mais se tivesse só você e as galáxias, nós vagando pelo vácuo, nadando no nada, com todo o tempo pra nós.
Mas como não existe perfeição, há obstáculos marcando nossa passagem por esse mundo, me fazendo pedir por cada dia mais doses de você, me tirando lentamente da consciência mundana e me focando no seu oásis de vida, de vontade, de cores.
Se eu pudesse gritar, se eu pudesse ir embora e levar você comigo eu faria, eu iria até a última das estrelas para ter você por perto para todo o sempre, para celar o fim desse globo maluco, azul, cheio de água, que insiste em cruzar os destinos...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mente de uma psicopata.

E Luísa tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente!
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades,
e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como
um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um
acréscimo de estima por sí mesma, e parecia-lhe que entrava enfim
numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha
o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma
se  cobria dum luxo radioso de sensações!
(Eça de Queirós - O primo Basílio)

Não posso mais pensar, é um veneno!
Me amarro às marcas do meu cérebro, e me deixo levar por pensamentos absurdos, que não fazem sentido em nenhum outro lugar à não ser na minha mente ridícula. Já sei que o problema é comigo, eu penso demais, eu falo demais, eu cobro demais, eu procuro demais.
Com os olhos fechados, atada à uma estaca, embaixo d'água, eu tenho plena certeza de você. Por isso, aprenda que nada custa ser cada dia mais.
Não é por mim que peço, é por tudo. Não posso controlar o controle que os neurônios fazem de mim, preciso pensar em outras coisas, combater as táticas do meu ser e deixar a cabeça falando sozinha.
Direito de ser feliz, direito de comemorar, direito de viver, direito de sair da minha zona de conforto, direito de ter tudo o que uma pessoa normal tem, direito de ter vontades...
Possessão! É meu. Não!, não pode ser assim...
Preciso parar de ser assim, se eu tenho certeza, então pra quê?
Porque o sabor da posse é prazeroso, porque a sabedoria que me traz é viciante...
Notícias à todo o instante, preciso delas. Elas me mantém segura e protegida.
O que me tira daí não é uma só coisa, são várias, é qualquer pretexto.
 Talvez seja por isso que eu afasto as pessoas, esse meu jeito estranho de ser, esse jeito estranho de amar, esse jeito estranho de ter. Não posso mudar, natureza é natureza, não quero mudar, minha loucura é minha.
Amo minha loucura, ela me faz bem e me faz esquecer dos deslizes que as pessoas cometem, deslizes esse, que são mortais, muitas vezes. Minha loucura me faz ser outra pessoa, me faz imaginar outro mundo, onde tudo é perfeito e onde eu não preciso mudar nada.
Nada pra mim é perfeito, eu procuro me comportar bem com isso, eu até estou me saindo bem... O maior desafio não é esse: é tentar corrigir as imperfeições. Natureza é natureza!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

One single day.

What can happen in only one day?
Time can pass slowly, you have time to think, to freak out, to scream aloud. You have time to cry, to sing and to rest. I had days like that.
Time can pass quickly, you don't have time to do what you have to, you can't think, you can't cry, you can't smile. I had days like that.
Sunday morning, sun was shining, all was peace, all was joy.
But what the fuck happened. The worst. The unbeliveble.
Ashemed? A lot.
Sad? A lot.
Cried? A lot.
I could not let down the person I did. Words won't be enough.
Will you forgive me someday?
Will everything be in the same way as yesterday?
Maybe no.
These are the consequences of loving you.
These are the consequences of living for you.

sábado, 10 de julho de 2010

Isso é o que me faz bem.

Já disse milhões de vezes que o que me faz bem é você.
Claro, pedras no caminho existem, vão sempre existir, e essa pedre está bem no meio do caminho, tão perto, tão familiar...
-Por quê, me diz?Não basta ter o coração voando, pra me deixar voar?- eu disse.
-Não! Você não pode voar, você é pequena demais pra isso. - ele respondeu e continuou. - Quem te trouxe aqui fui eu, e ele não vai te levar.
-E se eu quiser?
-Pode ir, só esqueça que eu existo.
-Não há um jeito de conciliar as coisas?
-Não.
Droga, você é o ar, ele a bomba de oxigênio, que me libera até você. Poderia ter enfermeiro pior?
Quando mais necessito da minha dose diária de você, ele não me deixa me inebriar de tanto ter você. Será que ele quer me enlouquecer? Se sim, ele consegue, me deixa cada dia mais dependênte de ti, mais viciada no teu sabor.
-Posso tê-lo agora?
-Não, não, não, parece que se esquece dos outros remédios. - ele me encara.
-Eu sei, mas o mais vital me falta.
-A mais pura cura está na raiz, e não no ar.
Será que eu dia serei capaz de parar, de dizer que cansei, que quero a minha bomba só pra mim? Que o ar é meu, que vou precisar dele pra sempre? Será que um dia serei capaz de demitir esse enfermeiro possessivo?

Can I make it someday?
Can I try you forever someday?
Should I fight like you say?
Should I keep flying forever?
I know I have to say.
I know I have to be.
I know.
I have.
I must!

terça-feira, 6 de julho de 2010

E se o meu tempo acabassse...?

E se o meu tempo aqui nessa terra acabasse?
Se hoje fosse o meu último dia, o que eu diria para você?
Só de pensar em te deixar, as lágrimas invadem meus olhos.
Bom, diria que você foi a coisa mais importante que me aconteceu,
que nada me fez tão feliz quanto você,
que descobri a vida depois que meu olhos foram de encontro aos seus.
Se tudo acabasse aqui, te olharia com olhos de amor, de ternura, de agradecimento,
e veria a melhor paisagem que o amor poderia me fornecer: seu olhar.
Eu pegaria nas suas mãos, sempre tão quentes, que me afagaram nos momentos mais oportunos,
sentiria seu perfume tão característico, que me mata a cada respiração.
Sentiria a vibração de cada célula sua, de cada pedaço da sua existência...
Eu pensaria que cada segundo ao seu lado valeu, cada conversa, cada abraço, cada toque, cada beijo.
Eu diria que lá de cima, eu cuidaria dos seus passos, eu me lembraria de cada momento, eu te visitaria nas noites de sonhos...
Eu te agradeceria por ter convivido comigo, por ter colocado mágica na minha vida, por ter me amado, por ter me deixado te amar.
Diria que o nosso amor é muito forte pra ter que acabar assim, que eu o levaria comigo pra onde quer que eu fosse.
Ficaria em silêncio vendo você ficar sem palavras, guardaria pra mim sua beleza, seus gestos, a textura da sua pele.
Pediria que fosse feliz acima de tudo, que não chorasse por sentir minha falta, porque eu vou estar lá.
E finalmente diria que um dia voltaríamos a nos ver, e que seríamos felizes mais uma vez, e dessa, para toda a eternidade.
E fecharia meus olhos dizendo "Eu te amo."

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Já te disse?

Já te disse que eu me resumo a você?
Já te disse que nada mais tem brilho do que seu olhar?
Já te disse que a cada palavra você me faz mais feliz?
Já te disse que eu me fascinei por você?

Se eu soubesse que esse tempo todo
era por você que eu esperava,
eu não teria me sentido sozinha,
eu não teria reclamado da vida.

Se eu soubesse que depois de você
não haveria mais nada que me prendesse,
não haveria mais nada que me completasse,
não haveria mais nada que me amasse,
mais do que você.

Eu já sei que já disse tudo isso,
mas não sei o por quê
não consigo parar de dizer
não consigo parar de pensar
que tudo pra mim é você.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Essa personificação do amor... A melhor das sinestesias.

É tão engraçado parar e pensar que precisamos de alguém. Não venha me dizer que você é independente e que não precisa de nada nem de ninguém. Eu também já pensei assim, já quis ser a pessoa mais forte do mundo, nada me abalaria, dominaria o mundo todo sozinha!
Mas quando você degusta da companhia de quem quer que seja que faça sentido na sua vida, o ar fica mais leve, mais solto, você flutua.
Ok, você vai dizer que isso é babaca, mas eu também já disse isso, não importa o que eu diga, você só vai acreditar quando se a apaixonar. Quando o coração bater mais forte, quando você sentir aquele frio na barriga. é algo totalmente inexplicál, nem Vinícius de Moraes expressaria através de poesia.
Eu nunca entendi o por que que as mães fazem tudo pelos maridos e pelos filhos. Hoje eu sei, ela vê a própria felicidade nessas pessoas, amor maior, amor incondicional, amor universal.
Há grande diferença em gostar de alguém e amar alguém, eu só descobri isso depois que essa coisa aí me pegou, esse tal de amor que insiste em mexer com os meus sentimentos, insiste em me fazer chorar de alegria.
Isso sim é o que eu chamo de sinestesia.
Você consegue pensar em uma pessoa só durante o dia todo. Será que ele vai gostar? Será que ele está bem? Será que ele já chegou? Será que ele...?
E se a felicidade já é boa assim, você certamente chegará ao nirvana quando ele amar você também, e que você creia nisso até de olhos fechados embaixo da água amarrada.
Ouvir algo me lembra você, sentir um perfume me lembra você, uma palavra me lembra você, um suspiro me lembra você, e claro a fragilidade é intensa, chorar pra quê?
Isso sim é que é sinestesia...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Por sua causa...

Por sua causa eu choro
em cada música que me lembra você.
Por sua causa eu morro
só de pensar em nos ver soltos.
Por sua causa eu consigo
chorar e rir ao mesmo tempo.

Você me ensinou a ver o mundo
com cores, e com novos olhos.
Você me ensinou a ter o mundo
nas minhas mãos, só olhando pra você.

Por sua causa eu sei o que é ver
a minha felicidade na sua.
Por sua causa eu sei o que é viver
nas nuvens e no mundo da lua.
Por sua causa eu sou o que sou
feliz, completa, entregue, aceita.

domingo, 13 de junho de 2010

As horas

As horas passam
tão devagar...
Meus cílios piscam
no compasso dos segundos.

Quero ir,
quero fugir,
quero falar...
Que eu não acredito
em nada disso.

As horas passam
tão rápido...
Meu coração bate
no compasso dos segundos.

Quero voltar,
quero ficar,
quero falar...
Que eu não acredito
em mim longe de você.

O tempo vai passando...

Qual será o problema?
Eu?
Nada nunca é como eu quero que seja.
Nada nunca conspira ao meu favor.
Nunca haverá paz?
Nunca haverá sossego?
Pra quê discórdia?
Discutir pra quê?
Eu tenho meus erros,
Eu sei.
Mas eles apagam tudo que eu sou?
Só me resumo à isso?
Quando eu peço desculpas,
Você diz que pra mim tudo volta ao normal,
Pra você não?
As marcas ficam pra sempre?
O laço de sangre não é mais que suficiente pra superar?
O tempo vai passando, você diz.
É, ele não volta mais...
Se pelo menos você enxegasse o meu voo.
Se pelo menos você me deixasse ver a vista do alto.
Assim, nada vai ser como você quer.
Somos pessoas muito diferentes.
Você rei, eu tirana.
O que vai ser disso?
Hipócrita de pensar que você se importa.
Só consigo pensar em uma coisa:
O tempo vai passando e minha vida nunca vai mudando...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Hoje.

Hoje, meu Sol não apareceu.
Hoje, o dia acabou sem nem ter começado.
Hoje, nada vai me animar.
Hoje, eu não vi seu olhar...
Ouvindo músicas que me fazem chorar,
pensando nas coisas que você faz.
Fingindo que eu me viro sem você,
e vendo que isso é impossível.
Tá tudo de um jeito que eu nunca pensei em estar.
Nada mais, nada mais me interessa.
Mais, mais, e mais.
Eu sou sempre mais.
De repente as minhas coisas cheiram à você.
De repente a minha vida se resume a você.
De repente foi você que me fez assim.
De repente será você pra sempre mais.

sábado, 22 de maio de 2010

Poética

Long time I don't come here...

Haaaa, tenho relamente que desabafar...
Não sei o que acontece comigo nas terças e quintas. A minha segunda aula da faculdade acaba comigo.
Estudos Literários, nome bonito, matéria clássica em letras, mas...
É um completo porre!
Comecemos pela professora, coitada não é culpa dela que o primeiro semestre seja sobre poesia, mas ela consegue tornar o tema chato. O que era pra ser uma descoberta do EU interior, se tornou um pesadelo.
"Apavorado acordo em treva. O luar..." Cansei de ouvir a professora falando isso! Eu não consigo prestar atenção nas coisas que ela diz. Para mim são pequenas coisas tão obvias que não precisariam tomar três aulas. Por exemplo que o ritmo e a rima são partes fundamentais da poesia.
Outro fato que me atormenta é a professora dizer que a poesia é naturla e que a prosa não. (???)
Como assim? Na minha humilde opinião o pobre poeta não pensa em colocar anáforas, sliterações, fonemas fechados para representar dor, ele apenas quer mostrar seu sentimento.
Sou sim, com muito orgulho, PROSAICA!
As pessoas, não sei se querer agradar a mestra, mas ficam viajando e falando merda a aula toda, isso me irrita pro-fun-da-men-te!
A poesia foi substantivada à coisa modelada. Por favor... Poupe-me.
É por isso que eu prefirio mil vezes as aulas de clássicos, que me iluminem Homero, Hesíodo e toda aquela galerinha legal da Grécia!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Eu disse que um dia a casa ia cair...

Eu nunca quis que esse dia chegasse, mas em partes ele chegou.

Droga, eu disse, eu disse e eu disse.
Parece que tomei do meu veneno.
Descobriram a verdade.
O tempo se fechou sobre minha cabeça.
Coitada de mim...
Rodeada de perguntas que eu não sei responder,
E agora?
Nego até a morte,
Eu sei que é errado,
Mas é o correto.
Nada mais importa,
Comecei, vou até o fim.
Peço eternas desculpas, por quem possa sofrer com isso,
Mas eu digo que foi necessário.
Não poso me entregar assim facilmente.
Foi tão difícil chegar até aqui,
Confessar agora seria suicídio.
Uma frase para acabar com a paz,
Um momento pra pensar e bum!
Tudo caiu.
Mas foi como me disseram,
Poderia ter sido pior.
Vou reconstruir as paredes,
Não serão bem reforçadas como antes,
Mas pelo menos estarão de pé.
Nada mais me restou.
Só a mentira,
E a confiança dos que são realmente meus.

sábado, 13 de março de 2010

Será?

Será só imaginação?   -   Com certeza, nada mais que imaginação.
Será que nada vai acontecer?    -   Tenho certeza de que nada, nada vai acontecer.
Será que é tudo isso em vão?    -   Sim, é tudo em vão, você vai ver.
Será que vamos conseguir vencer?    -   Claro que vamos, afinal somos imbatíveis.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Coisa engraçada essa, o amor.

O amor é tão engraçado, vc não tem escolha, ama e ponto.
E ama e ama e ama, e não cansa de amar, e se você também á amado, parabéns, você ganhou na loteria! (na melhor de todas, diria até.)
What would be the best thing than being in love? Only being loved back.
E eu tive essa sorte, eu fui premiada. Ganhei na loteria, ganhei você.
And I was so luck, that I wan you!
Nada poderia ter sido melhor, nada poderia ter sido mais perfeito.
Nothing could being better, nothing could be more perfect.
Me sinto tão completa quando estou com você.
You fill me up, in a very particular way.
Você me conhece melhor que eu mesma.
You know me better than I ever knew myself.
E com você eu sei que é recíproco, é verdadeiro.
With you is true, with you is real.
Não sei porque demorou tanto, sendo que estava bem na minha frente.
Why took so long? You were right in front of me.
Saí desse mundo e fui para o universo.
Out of this world, I am on the universe.
E lá eu sinto todoo seu amor,
Is there where I fell your love,
É lá que me sinto bem.
Is there where I fell chill.
Quem ama mais? Não importa, eu sei que somos dois bobos apaixonados.
Who loves more? It doesn't matter, we're two fools in love.
E é tão bom estar assim, boba, por você.
And is so good to be this way, such a fool for you.
Desculpe se as vezes posso não ser a garota dos sonhos,
Sorry, if sometimes I'm not what you dreamed,
Eu tento arduamente ser,
I hardly try to be.
E eu sei que só preciso de você pra conseguir ganhar os dias.
And it's you I need to win my hard days.
E pode ter certeza que o pensamento já não mais pertence à mim,
And be sure that my thoughts don't belong to me anymore,
Ele é todinho seu.
It's all yours, babys.
Com você eu sou eu, com você eu sou quem você quiser.
With you I am what I am, with you I could be whoever you want me to.
Achei a felicidade em você
I found happiness on you.
E achei amor em você.
I found love on you.
Eu me achei em você.
I found myself on you.

E amo você de todas as formas possíveis e impossíveis
de todas as formas imagináveis, amo você de um jeito que as palavras não podem dizer,
amo você de um jeito interplanetário, sabe a velocidade da luz? Eu amo você isso elevado à potência da velocidade do som.

My endless love, Caio.

Será que todo dia vai ser sempre assim? #merda ¬¬'

Já basta ter que acordar às 4:50 da manhã  todos os dias, ainda tenho que aguentar mais tortura?
Os dias de março estão mais frios (ainda bem, não aguentava mais tanto calor...) e com esses dias que fica tão ruim sair da cama quentinha... Eu olho pra coberta, ela olha pra mim, ela fala: 'Não se vá, fique mais...', mas eu não posso, tenho que ir pegar ônibus pra ir pra faculdade que é só um pouquinho longe, ('só um pouquinho' foi usado no sentido irônico da coisa.)eu tenho que levantar e pegar ônibus! (o '!' foi usado com a doce ironia de novo.). Até que o primeiro ônibus (é caro amigo, eu pego mais que um...) vai tranquilo, eu chego rápido, mas o segundo deveria chamar-se 'Linha 666'. Tudo bem que o ônibus passa na cidade toda e tal, mas como aquilo pode encher tanto? Já demora um século pra passar, e depois eu ainda tenho que ficar aguentando desaforo? Haa, vai pra p... q.. p....!
Os estranhos deveriam ser colocados em um capítulo à parte, tem cada gente maluca no busão...
Todos os dias eu encontro com um infeliz que coloca o mp3 no último volume e acha que tá abafando, (tenho pena dos ouvido dele.) ele ouve uns rocks pesados e tal, quanto a isso nem ligo, pelo menos a música é boa, (se fosse pagode já teria dado um soco no menino.) mas às 6 horas da manhã, o ônibus tá silencioso, todo mundo tá afim de dormir, e o cara me coloca a merda da música no alto. E esse não é o único problema, ainda tem mais: ele toca todos os instrumentos do mundo, no estilo airplay! Um dia ele toca piano, outro bateria, outro guitarra (o mais engraçado é que ele consegue palhetar com as duas mãos! Incrível!), ele toca baixo também, acho que um dia vou entrar no ônibus e ele vai estar tocando sax, ou violoncelo, ou violino. O cara é fera! (coitado todo mundo tem vontae de bater nele, aposto!).
Outro caso bem peculiar da linha Butantã - USP 701U é as pessoas sentadas, ai como elas me irritam!
Poxa, 90 do ônibus está dormindo de manhã, as pessoas dormem na boa, com a boca beeem aberta, quanto à isso tudo bem , porque eu também durmo quando consigo sentar (claro que procuro não pagar mico, abrindo a boca.) mas me dá uma raiva aquelas pessoas que fingem que vão levantar e na verdade não vão.
Eu fico toda feliz pensando que vou sentar, mas o idiota do cidadão apenas se arruma na cadeira. ¬¬'
Na maioria dos dias eu vou mais da metade do caminho em pé, e isso que mais me estressa. Quando vai chegando perto do meu ponto, e o ônibus está cheio, eu levanto com antecedência, mas tem gente que pensa que pode sair empurrando de maneira brutal os outros coitados que estão de pé, (inclusive eu.) é um empurra-empurra danado, e nem educação eles tem. Tem pessoas que se aproveitam da situação pra roubar o seu precioso lugar! (ai que raiva que isso me dá!!!). Acho que os ônibus deveriam ter uma distribuição de senhas, quem entrou primeiro, tem direito de sentar quando vagar um banco.
Ena hora de voltar até que vai mais tranquilo, mas a demora é outro tormento, se eu fosse relacionar todas as minhas queixas, eu precisaria de terapia...
Quero um carro.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

USP, FFLCH e afins.

Haaaaa, passar no vestibular é a melhor sensação do mundo!
Até o primeiro dia de aula, porque aí sim, a sensação é ainda melhor.
Claro, bixos da USP são mais perdidos do que gringo na Sapucaí (péssimo trocadilho.), eu também estava perdida, mas isso faz parte do processo.
Cheguei tão cedo na FFLCH (pra quem não sabe: Faculdade de Filosofia, LETRAS e Ciências Humanas.), quando eu passei no portão da USP me deu um frio na barriga, andei por lá pensando, 'Caracas, eu tô perdida!' acho que a palavra 'Socorro' estava estampada na minha testa, enfim...
Sentei no banquinho simpático, minha única e quieta companhia e ouvi uma conversa alheia (ok, isso é feio, mas eu precisava me enturmar.). Cheguei na maios cara de pau e comecei a conversar também, a faculadade faz isso com a pessoa, ela fica muito cara de pau, principalmente os bixos.
Devo confessar que a primeira atividade me deu sono, a segunda me assustou, tema pesado demais para uma primeiro debate. O pessoal da FFLCH é tão político, tão ativista, eles já falaram sobre invasão de reitoria e sobre o fim do vestibular. O.o
Problemas no prédio da letras é o que mais tem, acho que é a filha pobre da USP, todas as outras faculdades de lá são tão organizadinhas... Na minha, é só corredor, salas onde o ar condicionado não funciona e papel sobre a causa operária. No começo já reparei que muita coisa precisa ser mudada, mas é com o tempo que a gente, bixos de 2010, vamos entrar na ala social/política da coisa, eu também vou (Viva la Revolución!), mas logo no primeiro dia falar disso aí assustou muita gente, viu.
Adorei quando comi no bandejão, me senti presidiária, mas foi tão bom! (Matei sete e entei na cruspício.)
No segundo dia, o 'churrasco' da letras não tava lá tão animado... Até tocarem Lady GaGa, aí os amiguinhos alegres da facu soltaram a franga, eu gostei disso.
Enfim, entrei no mundo mágico da USP.

OMG!

Oh My God!
People have been reading this shit!
Acho que exagerei, né?
Enfim, tava precisando falar e falei, poxa.
Let's change the subject.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cansei.

Eu nunca fui daquelas pessoas super apegadas à família. Claro, ela é a base, é o conforto, é a preparação, mas pra mim, nunca foi o símbolo de perfeição. Desde sempre nada que eu fiz foi 100% certo,  sempre ouvi críticas, e não foram críticas suaves, com um tom leve, de ensinamento, era aquela coisa gritante, tudo era motivo pra gerar uma briga. De uns tempos pra cá, as coisas ficaram melhores e piores, tenho um só questionamento: Por que nada que eu faço é certo? Se eu fiz errado, eu assumo e sei que eu vou melhorar, se eu acertei, poderia ter feito melhor, ou nada mais era que minha obrigação.
Sempre fui regrada, sempre soube o que era bom e ruim pra mim, nunca tive diálogos longos e sinceros com os meus pais, eu nunca fui assim, e sei que também nunca serei, é uma coisa minha, essa sou eu, os problemas que eu arrumei eu mesma tenho que resolver. Como diria Raul Seixas, "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.", eu tenho a minha opinião, e acho que minha idade já é suficiente pra tomar as minhas próprias decisões. Quero que se dane o que as pessoas falam, se eu ligasse pro que dizem, eu não faria nada. Chega de aparências, chega de mater a pose, eu sou que eu sou, e que se ferre os modelos educacionais 'bem' sucedidos.
E no meu caso quem dita as regras, quem tenta manter a pose, é um ser que mora comigo, mas que mais se parece com o ditador. Cara, eu quero ter a minha própria vida, ter a liberdade de tomar as minhas próprias decisões, quero que todos vejam a minha felicidade, vejam quem eu sou. Cansei de ter que seguir ordens, cansei de ser a certinha, mas que merda... O que será que eu fiz pra merecer isso? Será que tudo isso um dia vai acabar bem? Será que vai ser fácil me livrar das garras tão tiranas da minha casa?
Eu só queria poder tomar conta de mim, e desse jeito eu nunca terei o tão bonito afeto familiar.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Moscas en la Casa.

Essa música me faz chorar, juntando frases lindas ditas por um certo alguém, fazem um estrago no rímel de qualquer garota. Composição sensacional da Shakira.

Mis días sin ti son tan oscuros
Tan largos, tan grises
Mis días sin ti
Mis días sin ti son tan absurdos
Tan agrios, tan duros
Mis días sin ti
Mis días sin ti no tienen noches
Si alguna aparece es inútil dormir
Mis días sin ti son un derroche
Las horas no tienen principio ni fin
Tan faltos de aire
Tan llenos de nada
Chatarra inservible
Basura en el suelo
Moscas en la casa
Mis días sin ti son cómo un cielo
Sin lunas plateadas ni rastros de sol
Mis días sin ti son sólo un eco
Que siempre repite la misma canción
Tan faltos de aire
Tan llenos de nada
Chatarra inservible
Basura en el suelo
Moscas en la casa
Pateando las piedras
Aún sigo esperando que vuelvas conmigo
Aún sigo buscando en las caras de ancianos
Pedazos de niño
Cazando motivos que me hagan creer
Que aún me encuentro con vida
Mordiendo mis uñas
Ahogándome en llanto
Extrañándote tanto
Mis días sin ti
Cómo duelen los días sin ti.

Vídeo no You Tube.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Confrontos de gerações.

Pode parecer mais um clichê, mas eu também tenho meus conflitos internos e pensei que isso nunca fosse acontecer. Os mais velhos dizem que os jovens não sabem da vida e tal, mas não é sempre a mesma coisa? Mesmo com os belos avisos dos pais, avós vizinhos, seja lá quem seja, nós, vamos fazer e descobrir por nós mesmos o que é certo e o que é errado. Nada impede uma mente jovem e autoconfiante de levar um plano adiante, claro que muitas vezes nós, quebramos a cara e damos o braço à torcer que eles estavam com razão. Mas quam sabe não descobrimos uma nova maneira de agir, de pensar de amadurecer.
Uma hora o passarinho deixa o ninho e voa, é simplesmente isso que não me sai da cabeça. As coisas ficam cada vez mais complicadas em casa,você nunca é compreendido, sempre está errado não importa o quão certo você esteja. E isso cansa. Viver é conhecer, é deixar acontecer. Não é porque meus pais são da época da ditatura que eu tenho que ter uma mente conservadora como a deles, eu acho que tenho idade mais que suficiente pra pelo menos saber o que é vantajoso pra mim, o que é seguro, o que é confiável pra mim. Se algo der errado, pronto, lição aprendida, próxima aventura.
Vai me dizer que eles nunca tiveram o mesmo espírito desbravador como o nosso, que nunca fizeram nada de errado que nunca mentiram... Poxa, não temos o direito de ter a nossa vez?
É por isso que as pessoas sentem necessidade de mentir, por que se falarem a verdade vão ser repreendidas, questionadas. É por isso que eu digo que eu sempre fui certa demais, mas revendo meus conceitos, acho que a adolescência é tempo de aventura é aquela época que vamos contar aos nossos netinhos, sabendo que eles vão vivenciar o mesmo. Acho que a única saída é a mentira, sinto muito, mas é. Menti sim, e sei que um dia a casa cai, mas foda-se, I'll live my life, it's so short. (Se bem que em São Paulo, hoje em dia as chuvas ajudam a derrubar barrancos e casas. Ops. HAHAHAHAH.) [Desabafei.]

domingo, 10 de janeiro de 2010

O tempo passa lento...

O tempo passa tão devagar em certas situações...
Férias são um grande problema: se você não viaja, o tempo passa devagar; se você não tem nada pra fazer, o tempo passa devagar; se você prestou vestibular e o resultado ainda não saiu, o tempo passa devagar...
O fantástico é que eu me enquadro nessas três situações.
A televisão já deixou de ser fiel aliada à esses pobres escravos do tempo tão lento. Domingo, a programação é um lixo, demagogia e publicidade em excesso... E o pior é que não há escolha. São Paulo vive em baixo d'água, tudo é tão lotado que nem dá vontade de sair de casa, ainda mais quando não depende só de você. (Haaa, quando eu fizer 18 e dirigir...).
Por esses fatos, o tédio me levou à realizar uma coisinha que há muito tempo eu vinha planejando: criar um blog.
Por que? Sei lá porque.
Espero escrever algo de útil aqui algum dia...