sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Conclusões e confusões.

Por que depois de longe, não somos os mesmos?
No coração que já foi verão, agora amarga inverno.
No corpo que já arrepiou-se, agora enfurece-se
A cada lembrança que me traz você.

Remanescente? Não, apenas recente.
Presente? Não, aprenas decepcionante.

Por que depois de tanto tempo, tudo se apagou?
Tão rápido, tão superficial que o vento levou...
Tão demorado, tão profundo são as verdades
Que você insiste em negar e é somente
Por isso que me faz chorar.

Permanente? Não, apenas passageiro.
Inesquecível? Sim, mas só não me peça pra lembrar.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Queria tanto.

Posso saber o que foi que fizeram comigo?
Tenho quase certeza de que foi você.
É, é você o responsável por essa bagunça,
o culpado por essa incerteza,
por essa loucura...
Que ao mesmo tempo me deixa feliz,
quando penso no seu rosto,
mas me dá tristeza
quando penso nas barreiras.

Não posso responder no momento
se isso é bom ou ruim...
Queria tanto não medir as consequências
e ser feliz!
Queria tanto correr pra você
e ser feliz!

Posso saber se isso vai dar certo?
Queria tanto que num piscar de olhos
você estivesse diante de mim
e me respondesse 'sim'...
Queria tanto que você viesse
e ficasse, e ficasse, e ficasse.
Mas querer não é poder.
Vamos viver e ver.

Só sei que queria tanto...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Momento.

          Traumas são frequentes depois que passamos por emoções fortes  e ruins, pessoas assim querem a maior distância possível de qualquer pensamento que lembre tal emoção. Não posso dizer que fiquei traumatizada com tudo o que aconteceu. A palavra é outra, foi um turbilhão de emoções que não tem palavra definida em nenhuma língua conhecida. Foi uma equação quase matemática de somas de tristeza, de raiva, de ódio, de alivio, de culpa, de liberdade, de vazio.
Dessa equação o resultado foi esse: eu, mais desumana que já sou, mais fechada que já sou, mais madura que já sou, mais vidrada em novas aventuras e novos conceitos, mais insaciável pela tão recém descoberta da juventude livre. Estava feliz com esse resultado, radiante pelo que me poderia vir à frente.
Tirando a prova real, vejo que ainda sobram quantias razoáveis da antiga pessoa, acho que só pra complicar um pouco mais, mas pra quê me ligar nisso agora? O que mais pode me acontecer?

          Apostei todas as fichas, apontei minhas miras e deixei a vida levar. Afinal ela sempre sabe o que faz, me deixei como um barco à deriva, vivendo, levando, sonhando, esperando, ansiando...
 Primeiramente um barco fantasma aparece à frente, tenta me mostrar novos rumos, novos velhos que já se cansaram de tentativas frustrantes e doentias, mas que sempre me seduzem  e que acabam me levando pro fundo do oceano.
Depois me aparecem barcos antigos, que pareciam amigos, mas que agora se mostram mais do que isso, que me querem na companhia deles, mas minha rota quer vento e onda, nada de âncoras me dizendo para parar.
          Levantei a vela, com a bandeira do amor perdido, do amor desacreditado, da vida feliz pelo acaso, da mente livre, da busca pela sabedoria e da diversão. Minha fuga mental continua, sozinha pelo barco, querendo ser levada, querendo ser deixada pra nunca achar uma ilha, um porto, uma fortaleza...
Nessa filosofia, minha suposta escapatória perfeita durou poucas semanas, levando a vida na brincadeira, achei o que ser primeiramente um oásis, um lugar bonito e sedutor demais pra ser verdade, uma imaginação querendo se aproveitar dos truques da minha mente, me fazendo cair em mais uma armadilha marinha, mas que dessa vez não ia me pegar, ia apenas saborear do canto das sereias desse oásis tão encantador, sabendo que  um dia ele ia passar, ou eu iria recorrer à outros mares.
De repente o oásis me domina, se mostra mais sólido do que pura imaginação, em tão pouco tempo somos dois apaixonados pelas palavras um do outro... E essa incrível capacidade de dominar minha mente continua...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tomorrow may be the day.

Sejamos honestos: nunca pensei que fosse ser assim.
Como vapor você se foi, não que não tenha restado uma ferida, mas ela nem doi mais, faz parte das muitas marcas que a vida me fez o favor de deixar.
Minha cabeça se ocupa agora com casos do acaso que talvez vieram pra me fazer ver que prestar atenção em um só foco é perda de tempo, que novas coisas são legais, que gente que gosta da gente faz bem. Velhas novas aventuras voltam de onde pensamos que nunca mais fossem sair, e isso me diverte tanto! Makes me fell like I am alive!
Dane-se o que ficou, o vento só virou a página, momentos serão guardados pra quem sabe um dia serem revistos e me fazerem rir de tudo isso. Daqui pra frente é futuro, é verdade, é vida.
Quem sabe um novo sentimento não me invada amanhã, me leve à outros caminhos mais desertos e independentes, cheios de new crazy things.
Faça o mesmo, não retroceda.