terça-feira, 8 de janeiro de 2013

2013

     Infelizmente não tive tempo anteriormente para recapitular o ano de 2012 anteriormente. As férias paranaenses estão tomando todo o meu tempo... Viver de amor e só de amor não poderia ser mais delicioso.
     Dois mil e doze foi algo entre tapas e beijos, afetos inversamente proporcionais, amor e ódio, glórias e desgraças... Mas enfim, mudou alguma coisa dentro e fora de mim.
Não vou me esforçar para me lembrar do que aconteceu no começo do ano, apenas um ano normal, com uma única mudança: aprendendo francês. Aquele meu costumeiro engajamento inicial tomou conta do meu ser, como sempre, e sua força vai se esvaindo ao longo do tempo. Me apaixonei pelo novo sotaque, parler le français est supér!ontinuam
     No quesito coração, nada mudou, só aumentou. Meu amor e eu, eu e meu amor. Continuamos numa sintonia invejável. Com idas e vindas, rodoviárias e malas. E a saudade sempre presente, apertando meu âmago, me fazendo ser a manteiga derretida do ano! Cumprimos um ano, e que ano, não? Cada dia mais segura de que minha fortaleza é meu amor.
     Agosto mudou tudo! A parte estranha daquela vida familiar aparentemente pacata foi radicalmente quebrada por um acidente. Um segundo que poderia ter mudado tudo: minha vida, e a da minha família toda. Minha querida traffic, nosso querido carro, capotado, no meio da rua. Eu? Ilesa, no ônibus. Meus pais? Dentro do carro, depois de capotarem por cinco voltas inteiras em plena cidade. E o coração? Na boca. E agora? Nada de muito novo pra mim, que por anos ando tenho o velho busão ao meu dispor; mas pro resto da população familiar aquele foi um puta problema. E o inferno começou: nunca brigamos tanto; nunca pensei tanto no meu futuro que parecia tão longe, mas que queria trazer mais pra perto.
     E de repente: bum! Eis que o útil se uniu ao agradável e a reviravolta se fez: um novo rumo, um novo horizonte. Temos novos planos depois de tanta burocracia, de tantos pensamentos e palavras...
Eis que eu me torno mais capaz de acreditar no meu futuro que parecia irreal, mas que se tornou palpável.
Alanna fora de casa, Alanna procurando um lugar pra morar perto da velha universidade de São Paulo, Alanna pensando na conclusão do curso. Alanna enfim, criando assas e aprendendo a voar.
     E cá estamos, nas férias, nas férias de amor, aproveitando cada segundo disso aqui, se eu vou voltar ou não, já nem sei responder... Encarar os fatos de ser uma estudante pobre é triste demais. Virar madame em Castro é mais atraente. Prefiro encarar os dias sem pensar demais, a realidade se aproxima, mas ainda não chegou.
Pensar demais, é fazer de menos. Que seja como planejado, que seja maluco, e amado, e como quiser ser. Feliz 2013.

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