quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pandora aos avessos.

Eu preciso desabafar, dizer que me desespero sem razão, que me encho de minhocas, que me crucifixo a cada vez que isso acontece.
Parece que eu desabo a cada pedra, sinto como se as coisas nunca fossem voltar ao normal. Como se a cada palavra proferida por você, fosse uma corda bamba no alto de uma montanha.
É tudo exagero, é tudo maluquice.
Acho que fiquei louca, louca de tanto te amar.

Eu preciso de palavras, de indícios, eu preciso todos os dias, eu preciso, eu sinto, eu necessito, eu quero, eu anseio, eu grito, eu desejo, eu enlouqueço cada vez mais.
Eu me culpo, eu me julgo, eu me prendo, eu me repreendo, eu me ausento da vida.
Já é tarde demais, já passei de onde deveria ter passado, já fiquei demasiado tempo sem ar, já não oxigeno mais se não for o seu ar...
Acho que fiquei louca, de tanto te amar...

Loucura boa, insanidade maravilhosa, alucinação sem fim.
Nada vai estar bem se você não estiver bem.
Estremeci naquelas palavras, morri por alguns milésimos de segundo.
Minhas flores murcharam, meu grito não ecoou, minha água não brotou.

Mais do que nunca eu preciso de você, e eu confirmo isso todos os dias ao acordar, ao ser invadida de paz, de amor, de felicidade, de segurança, da caixa de Pandora aos avessos.
Somos loucos, todos loucos ao nos apaixonarmos...
Jamais experiementem isso, queridas crianças, vocês jamais vão querer ser pessoas sãs novamente.


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