domingo, 14 de agosto de 2011

Chorar.

Confesso que não sei da onde vem essa vontade de chorar, não há motivos!
Tarde da noite, e mais uma vez estou lá produzindo provas contra mim mesma, deixando rolar lágrimas dos meus olhos, quando já prometi que não mais o faria.
Não sei explicar o porque, não sei dizer de onde parte essa mágica que faz brotar água dos meu olhos. Simplesmente acontece.
Me desespero sem perceber, seja por algo que eu tenha feito, seja por algo que você não tenha dito, seja pela ânsia de ter você aqui, seja de felicidade, seja de tudo, seja de nada.
Esse desespero me traz momentos, me faz ouvir vozes, me faz querer voltar no tempo, me faz querer você.
Parece que já não passo uma noite sem a companhia delas, sem que elas me façam uma breve visita.
É como se você estivesse nelas, em cada uma delas... Todo o sentimento que transborda em mim vira isso.
Diria até que a sensação é boa, depois das várias fases de tristeza, de memória, vem a certeza... e como é bom sentí-la, e por isso derrubar mais umas mil lágrimas...
Sempre condenei atitudes assim, tão dramáticas, sensíveis e frágeis. Descobri que na verdade elas não são assim: são porções de sentimentos que não cabem mais em mim, que precisam sair, que precisam me lembrar todos os dias da falta que você me faz.
Não faço isso por estar mal, pelo contrário; minha felicidade é tão extrema que se materializa, que me refresca, que me manda sinais físicos disso.
Se eu o faço foi porque não consegui segurar...
Me vejo mais uma vez pronta pra ir para o meu canto e deixar a felicidade falar.

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