sábado, 5 de novembro de 2011

Eu e meu sol.

Parece maré de azar,
nada dá certo.
Escuridão, sem rumo.
Mas espere,
ainda há um sol.

Um sol no meio disso tudo?
Como pode?
Impossível!
Eu nada vejo,
como poderia haver um sol?

Sim, há sol,
e que brilhante,
que viçoso,
que deslumbrante.

Me cerco de escuridão,
mas me cego por ele.
Ele é só o que eu vejo.
Que sol, meu sol!
Quero me aproximar...

Invada-me! - digo.
Já estou dentro de você,
ele me responde sábiamente.
E como eu te sinto, meu sol.
Ilumina tudo,
destaca no meu negro céu.
E como eu te foco, meu sol.
Ilumina tudo,
me cega ao redor.

Parece maré de amor,
tá tudo tão certo.
Paixão, sem rumo.
Mas espere,
ainda há nós dois.

Eu e meu sol,
meu sol e eu.

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